segunda-feira, 22 de junho de 2015

Preguiça

Fui atacada por ela!
É um parasita que se instala na mente, que nos impede de fazer até o que gostamos, porque "agora não tenho tempo", ou então "se calhar não vale a pena", ou até "acho que não consigo".
Vai limitando o movimento e o pensamento, apagando o prazer de fazer, desviando a atenção para esquecer a vontade...
E a acção que poderia ser um prazer em realizar, torna-se um tempo perdido, não se torna realidade.
Tenho que recuperar os anticorpos que combatem esta inactividade mental; sinto saudades dos meus livros, de escrever... de ler o que escrevi e recordar o que me impeliu a isso.
Está tudo parado...

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Negativismo

Não sei como algumas pessoas conseguem espalhar tanto negativismo, conseguem ser negativas a tal ponto de pensar e desejar que o seu mal (doença) se espalhe aos outros "para verem como é que é"...

É horrível e mete medo
(nota de 01/12/2014 que ficou esquecida, mas continua na mesma)

Náufrago

Quando se deve dizer um "basta"? Antes ou depois de atingir o ponto de ruptura?
Se se disser depois, é mesmo para romper; mas se se disser antes, muitas vezes provoca a ruptura na mesma. Vale o risco?...
Este palavreado até parece que se refere a relações sentimentais, mas não. Estou a pensar a nível pessoal e individual, com a vida. 
Está bem, se calhar "ruptura" não é a melhor palavra... Chamemos-lhe "ponto de saturação".
Atingir este ponto também pode conduzir à ruptura... Se calhar mais dolorosa.
Ruptura interna, com os próprios sentimentos, com a razão, com a capacidade de distinguir o que se deve ou não afastar.
Depois vem a vontade de parar, não fazer nada...
Depois o reconhecer do erro; a vontade de recomeçar...
E o desespero de achar que "não sou capaz".
Ver-se perdido o rumo do dia-a-dia, dos hábitos necessários ao viver normal de família, do lar, das tarefas a isso inerentes...
Até dá saudade, mas não se é capaz de restabelecer o que para todos é habitual...
De novo o desespero, o medo... a revolta consigo mesmo... as lágrimas.
E volta a afundar...
É preciso aprender a nadar, conseguir manter o corpo à tona da água, sozinha...
Tenho colete de salvação, forte, único, em que confio plenamente. É quem me impede de afogar.
Nele confio, Nele me amparo, por isso vou continuando, e envergonho-me de ser fraca.
Mas continuo...